Diário do Nordeste | Mestre cearense de MMA relata rotina difícil em Nova Iorque
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Evilázio Feitosa também considerou precipitada a realização de eventos do UFC

A situação não está fácil no Brasil, tampouco nas grandes potências do mundo. Vivendo em Nova Iorque, nos Estados Unidos, o mestre das artes marciais mistas, Evilázio Feitoza, vive rotina complicada na cidade considerada o epicentro do coronavírus no planeta.

Cearense com longa história nas artes marciais mistas, Evilázio revelou atletas como o também cearense Thiago “Pitbull” Alves, ex-lutador do UFC e hoje técnico da American Top Team. Tem academia estruturada em Long Island, ao leste de Manhattan, reside e trabalha nos Estados Unidos. Ele relata o drama e a rotina de passar a conviver com a pandemia que assombra o mundo.

“Minha rotina em Nova York tem sido com todos os cuidados e orientações dadas pelas autoridades de saúde como; isolamento social, sair de casa apenas para fazer serviços essenciais, ir ao supermercado usando proteções como máscaras e luvas. Cuido da minha saúde física e mental fazendo algumas atividades em casa e outras ao ar livre quando o tempo ajuda, mas tudo com muita responsabilidade e consciência”, pontuou o mestre cearense.”

Com vários alunos filiados à academia Fighter Sport, a qual é proprietário, Evilázio Feitoza segue orientando os adeptos das artes marciais mistas, mesmo à distância, já que a prática de vídeo aulas na terra do Tio Sam não é novidade. “Minhas aulas de Muaythai/MMA particulares se limitam em vídeo aula e graças a Deus tenho trabalhado bastante, até porque os americanos já estão acostumados com esse tipo de serviço. Então facilita a relação entre professor e aluno”.

Precipitado

Exatamente nos estados Unidos foi dado o primeiro passo para a volta dos esportes, através de três eventos do UFC, a maior organização de MMA do mundo, no intervalo de apenas uma semana. Logo no primeiro deles, o brasileiro Ronaldo Jacaré, considerado um dos maiores lutadores do evento, testou positivo para o novo coronavírus e foi retirado do card.

Apesar disso, o evento foi realizado, mas com algumas atitudes que deixam um ar de preocupação em todos, como a não utilização de máscaras de atletas nas encaradas e dos árbitros durante os combates. “Creio que o momento do retorno foi precipitado. Até porque o UFC influencia as outras organizações e nada vai impedir o retorno de alguma delas, já que a maior organização de lutas está promovendo eventos. O Ronaldo (Jacaré) mesmo ode ter infectado outras pessoas. É um risco muito grande Eu não aprovo até que a curva chegue a um índice controlável em todo o mundo”, disse Evilázio.

Enquanto as autoridades de saúde lutam para controlar ou achar a vacina para o Covid-19, Evilázio, assim como outros brasileiros que residem e trabalham nos Estados Unidos, tentam superar o momento crítico que passa toda a humanidade, acreditando sempre em dias melhores, porém imprevisíveis. “No momento estou vivendo um dia de cada vez com a esperança de que tudo isso acabe o mais rápido possível. Não da para prever em quanto tempo o mundo irá se recuperar de todo esse impacto causado por essa pandemia. Mas seguimos confiantes e com fé que vai da tudo certo!”, completou.